Qual a diferença entre comunicação eleitoral e marketing político?

Na organização de uma campanha política, a publicidade assume papel central, visto que é por meio dela que garantimos que o candidato tenha visibilidade e se fortaleça no imaginário dos seus eleitores, obtendo, dessa maneira, a vitória. Não obstante, nesse processo, há dois campos que não se confundem: comunicação eleitoral e marketing político. Você sabe qual é a diferença entre eles?

Ainda que, em um primeiro momento, pareçam se tratar de conceitos iguais, diferem-se. Porém, muitas pessoas costumam fazer confusão ao tratar deles. Neste texto, explicamos cada um e apresentamos suas principais características, para que assim trabalhe com eles da forma correta. Confira!

O que é comunicação eleitoral?

Para os especialistas, a comunicação eleitoral pode ser compreendida como as estratégias de comunicação adotadas e desenvolvidas na época que antecede à eleição, propriamente dita. Em outras palavras, tratam-se das estratégias de comunicação que um candidato a determinada função pública, como vereador, prefeito, governador ou presidente, por exemplo, adota para aumentar as suas chances de vitória.

Portanto, quando estamos falando de comunicação eleitoral ou marketing eleitoral, estamos nos referindo à campanha política que o candidato engaja antes de acontecer as eleições. Isso com o objetivo de convencer o eleitorado de que é o candidato ideal para representá-lo.

Algumas ações de comunicação eleitoral são: pesquisa de intenção de voto; santinhos; vídeos e programas televisivos e nas redes sociais; canal de comunicação direto com o eleitor; etc.

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O que é marketing político?

O marketing político, por outro lado, trata-se das estratégias de comunicação e marketing adotadas após o pleito, ou seja, no mandato. O objetivo central do marketing político é fortalecer o candidato, obtendo a sua aceitação pública e, consequentemente, preparando-o para futuras eleições.

O marketing político se desenvolve a partir de técnicas e processos que buscam dar conhecimento ao eleitorado do candidato sobre suas ações e propostas, como projeto de lei, defesa de causas, apoio político, etc.

Para isso, faz uso, por exemplo, de redes sociais, jornal de grande circulação, publicação em blog, pesquisa de satisfação do eleitorado, etc.

As principais diferenças entre a comunicação eleitoral e o marketing político

Já sabemos que ambas as soluções se diferenciam pela finalidade: o marketing político busca a aceitação pública do eleito, já a comunicação eleitoral, o seu maior objetivo é convencer o eleitorado de que o candidato é ideal para representá-lo.
Ainda existem outras diferenças, a saber:

Linguagem

A linguagem costuma se diferenciar em relação à comunicação eleitoral e ao marketing político. No primeiro caso, a ideia é consolidar, por meio de uma linguagem mais agressiva, a imagem do político para que ele obtenha êxito nas eleições; no segundo, a linguagem é mais suave, uma vez que o objetivo é reforçar o seu papel como representante do eleitor.

Tempo de duração

O tempo da comunicação eleitoral é menor, considerando que essa estratégia acompanha apenas o processo eleitoral, ou seja, a campanha; já o marketing político possui um tempo mais longo de duração, uma vez que é por todo o mandato, que pode ser, a depender da função política, de 4 a 8 anos.

Agora que você já sabe qual é a diferença entre marketing político e comunicação eleitoral, duvidamos muito que chegue a confundir esses termos, que são, como vimos, fundamentais para uma campanha política eficaz, bem como a gestão da imagem do eleito após o pleito.
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